O vampiro olhou fixamente para a janela fechada.
Lá dentro, em algum lugar, estava sua amante predileta. Era quente e odiava ser possuída por ele. E a cada manhã acordava frustrada por ceder aos pecados da carne, e orava a Deus por proteção.
Coitada. Estava à beira da loucura, e ele adorava aquilo!
O vampiro forçou levemente o vidro e a janela cedeu. A criatura se esgueirou e conseguiu enfim entrar novamente no convento. Não era muito difícil. As trancas que as freiras colocavam por dentro não duravam mais que dois minutos. Talvez segurassem um ladrão comum, um humano normal. Mas quando se tem garras capazes de rasgar um homem ao meio, trancas e vidraças não são problemas.